Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.unesc.net/handle/1/9191
Título: Comparação da dieta de Artibeus lituratus (Olfers, 1818) E Sturnira lilium (É. Geoffroy St. Hilaire, 1810) em três regiões fitogeográficas no sul do Brasil
Autor(es): Bôlla, Daniela Aparecida Savariz
Orientador(es): Carvalho, Fernando
Palavras-chave: Morcegos
Animais frugívoros
Filostomídeos
Mata Atlântica
Floresta Ombrófila Densa
Restinga
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do Grau de Bacharel, no Curso de Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.
Resumo: Morcegos representam a segunda ordem de mamíferos em termos de riqueza, desempenhando importante papel ecológico em ambientes florestais, tal como a dispersão de sementes. Dentre as espécies frugívoras de Phyllostomidae algumas possuem amplas áreas de distribuição no território brasileiro, como Artibeus lituratus e Sturnira lilium. O objetivo do presente estudo foi comparar a dieta das duas espécies de morcegos frugívoros supracitadas, em três regiões fitogeográficas do Bioma Mata Atlântica – Floresta Ombrófila Densa (FOD), Floresta Estacional Semidecidual (FES) e Formação Pioneira com Influência Marinha (FPIM) – na região sul do Brasil. A área de FOD amostrada localiza-se em Guaraqueçaba – PR, a área de FES em Maringá – PR e a área de FPIM em Jaguaruna – SC. Os morcegos foram amostrados mensalmente com redes de neblina, sendo seguido o protocolo padrão para estudos de dieta. Os dados de composição da dieta foram analisados conforme atributos de riqueza, diversidade (Índice de Shannon), abundância e, para a comparação intraespecífica da diversidade da dieta entre os ambientes, foi utilizado Teste t para diversidade específica. Para A. lituratus, FES comportou os maiores número de amostras (n = 74) e diversidade (H’ = 1,669), porém FOD foi responsável pela maior riqueza de itens alimentares (n = 9 spp.). Houve um maior consumo dos gêneros Ficus e Cecropia pela espécie, o que corrobora outros estudos de dieta de Artibeus spp. Quanto à diversidade, apenas FOD e FES diferiram entre si (t = 2,024; p<0,05), evidenciando que em FOD, a espécie se concentrou em frutos de poucas espécies e em FES variou mais a dieta, visto que a riqueza de figueiras é maior nessa última área. Para S. lilium também se obteve maior número de amostras em FES (n = 50), porém maiores riqueza e diversidade em FOD (S = 19; H’ = 2,392). Os itens mais consumidos pertencem aos gêneros comumente registrados para a espécie (Solanum e Piper), sendo o primeiro responsável por 51% do total de amostras das três regiões. Quanto à comparação de diversidades, a região de FOD diferiu de FES (t = 4,545; p<0,01) e de FPIM (t = 3,418; p<0,01). Considerado frugívoro de subosque, S. lilium encontra uma maior disponibilidade de recursos em FOD, visto que esse ambiente possui subosque mais rico e diverso que os demais analisados. A diversidade da dieta de ambas as espécies diferiram entre ambientes, sendo essas diferenças justificadas, sobretudo, pela estrutura do estrato de forrageamento de A. lituratus e S. lilium nos ambientes amostrados. Embora os recursos sejam semelhantes dentro do bioma Mata Atlântica, a disponibilidade de frutos, a frequência dos indivíduos vegetais e a disposição dos mesmos são diferentes em cada região fitogeográfica.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Data da publicação: Jul-2016
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/9191
Aparece nas coleções:Trabalho de Conclusão de Curso - TCC (CBI Bacharelado)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Daniela Aparecida Savariz Bôlla.pdfTCC2,09 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.