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Título: Avaliação dos hábitos de vida de gestantes e suas consequências no desfecho da gestação no município de Balneário Gaivota-SC
Autor(es): Mateus, Rosana Porto Matias
Orientador(es): Farias, Joni Marcio de
Palavras-chave: Grávidas – Balneário Gaivota (SC)
Hábitos de saúde
Estilo de vida
Cuidado pré-natal
Fatores de risco
Morte fetal
Descrição: Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Mestrado Profissional) da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito para a obtenção do título de Mestre em Saúde Coletiva.
Resumo: A gravidez é uma etapa natural do ciclo de vida da mulher que produz transformações físicas, psicológicas e sociais, fato que demonstra a importância de ter hábitos saudáveis e ações que minimizem os fatores de risco. As orientações no pré-natal contribuem para uma gestação saudável e diminuição da mortalidade materna e perinatal. A compreensão sobre o conhecimento das gestantes quanto os agravos neste período, bem como cuidados e hábitos saudáveis são elementos essenciais para a realização deste estudo, tendo em vista que a taxa média de mortalidade infantil de Balneário Gaivota é de 20,69 para 1.000 nascidos vivos, segundo o instituto brasileiro de geografia e estatística- IBGE, ficando acima da média nacional. O objetivo deste trabalho é verificar a influência dos hábitos de vida no período gestacional e sua relação com os desfechos da gestação. O estudo foi realizado no primeiro momento através de um desenho epidemiológico de diagnóstico das gestantes atuais, e no segundo momento através de uma análise retrospectiva e documental para identificação das mulheres com desfechos negativos. Foi utilizado um questionário para identificar dados sociodemográficos, história reprodutiva, assistência pré-natal, doenças pré-existentes, estilo de vida e hábitos saudáveis e análise de prontuários e fichas de investigação de óbito. Os resultados obtidos apontam que 60% das mulheres com desfecho negativo tiveram parto prematuro, e natimorto pregresso, 91,3% das gestantes atuais iniciaram o prénatal no primeiro trimestre, mulheres que não completaram o tratamento para sífilis obtiveram desfechos negativos 13,3%. A atividade física apresentou-se como fator de proteção, 66% das que tiveram desfechos negativos não a praticavam. 53,3% das mulheres relataram convívio familiar conflituoso, indicando como fator de risco para desfecho negativo. Concluímos que hábitos como tabagismo, consumo de álcool, não tiveram relação causal com desfecho negativo. Mas que a prática de atividade física e a harmonia do convívio familiar são fatores de proteção na gestação para um desfecho positivo.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Dissertação
Data da publicação: 2021
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/8996
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