Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://repositorio.unesc.net/handle/1/8781
Título: | Florística arbustivo-arbórea de três comunidades vegetais em cronossequência de floresta atlântica no Sul de Santa Catarina |
Autor(es): | Seron, Felipe |
Orientador(es): | Santos, Robson dos |
Co-orientador: | Elias, Guilherme Alves |
Palavras-chave: | Floresta Ombrófila Densa Levantamento florístico Biodiversidade Regeneração natural |
Descrição: | Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do Grau de Bacharel, no Curso de Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. |
Resumo: | A Floresta Atlântica é um hotspot de biodiversidade, sendo considerado ameaçado, devido às diversas pressões antrópicas que tem sofrido ao longo dos anos. A exploração dos recursos da floresta de forma insustentável, causou fragmentação na floresta nativa, restando poucas áreas de floresta primária, geralmente em locais de difícil acesso. A maioria desses fragmentos encontra-se em diversos estágios de sucessão natural. Neste contexto, o estudo teve como objetivo avaliar a sucessão ecológica secundária de três comunidades arbustivo-arbóreas de Floresta Ombrófila Densa em cronossequência no Sul de Santa Catarina. O estudo foi realizado nos municípios de Grão-Pará, Orleans e Lauro Müller. Foram demarcadas 15 parcelas de 10 m×10 m em cada área, cinco em cada estágio sucessional (inicial, intermediário e avançado) e amostrados todos os indivíduos acima de 1 metro de altura. Foram identificadas 232 espécies em 59 famílias. As famílias com maior riqueza foram Myrtaceae (41 espécies) seguida de Lauraceae e Melastomataceae (21), Rubiaceae (14), Fabaceae (11) e Asteraceae (9). Quanto aos grupos ecológicos, o grupo das secundárias tardias (35%) e das secundárias iniciais (28%) foram os mais numerosos, seguidos de pioneiras (21%) e clímaces (16%). Demonstrouse que as espécies pioneiras e secundárias iniciais foram gradualmente substituídas por espécies secundárias tardias e clímax. O surgimento de espécies pioneiras é o primeiro passo em direção a uma sucessão florestal, uma vez que possuem a capacidade de gerar microclimas para outras espécies regenerantes não tolerantes em seus primeiros anos de vida a sol direto e, também, aquelas que são capazes de completar seu ciclo de vida na sombra do dossel da floresta. A polinização e dispersão por animais predominou nas três áreas. Nestas a maior similaridade foi para os estágios avançados das áreas A e B (45%). A área C em estágio avançado obteve maior similaridade com o estágio intermediário da mesma área (28%), do que com outras áreas em estágio avançado. As áreas estudadas apresentam valor paisagístico, ecológico e científico, além de terem potencial para exploração sustentável e educação ambiental. |
Idioma: | Português (Brasil) |
Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso - TCC |
Data da publicação: | Dez-2019 |
URI: | http://repositorio.unesc.net/handle/1/8781 |
Aparece nas coleções: | Trabalho de Conclusão de Curso - TCC (CBI Bacharelado) |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Felipe Seron.pdf | TCC | 835,64 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.