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Título: A atuação dos enfermeiros nas notificações compulsórias de trabalho precoce, nas unidades de Estratégia Saúde da Família do município de Criciúma/SC
Autor(es): Vieira, Roseli Schminski
Orientador(es): Thomé, Ivanir Prá da Silva
Palavras-chave: Direito da criança e do adolescente
Trabalho precoce
Atenção Primária à Saúde
Assistência do enfermeiro
Notificação compulsória.
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel, no Curso de Enfermagem, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.
Resumo: O cuidado com o cliente/paciente não está somente voltado à assistência de enfermagem curativa, mas também na promoção e prevenção. Tais ações exigem do enfermeiro a atualização dos seus conhecimentos para saber orientar o cliente/paciente conforme a situação em que se encontra. O presente estudo analisou o conhecimento e a atuação do enfermeiro da Unidade Estratégia da Saúde da Família (UESF), do Município de Criciúma-SC nas notificações compulsórias de trabalho precoce, conforme previsto na Lei Municipal 4.797/1995. Neste sentido buscou-se: estudar os princípios e diretrizes dos direito das crianças e dos adolescentes, e especificamente as formulações acerca do trabalho precoce; analisar os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), com ênfase na atuação do enfermeiro nas UESF; apresentar os procedimentos metodológicos, abordando os aspectos éticos, tipo de pesquisa, sujeito e local de estudo, levantamento de dados e procedimento para análise e interpretação dos dados; o resultado da análise da categorização dos dados obtidos pelos sujeitos da pesquisa. No desenvolvimento da pesquisa, utilizou-se o método dedutivo e com abordagem qualitativa e pesquisa descritiva, através da aplicação de entrevista semiestruturada com as 29 enfermeiras que atuam nas UESF do Município de Criciúma-SC. A maioria das entrevistadas expôs não ter presenciado casos suspeitos ou confirmados de trabalho precoce, e sim de violência sexual. Constatou-se que não existem casos de notificação compulsória de trabalho precoce, pela razão de terem pouco conhecimento dos direitos das crianças e dos adolescentes e não saberem como atuar nos casos de trabalho precoce. Das 29 enfermeiras entrevistadas, 28 afirmaram a necessidade da realização de capacitação sobre os direitos e deveres das crianças e adolescentes, referente à erradicação do trabalho precoce.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Data da publicação: Jul-2010
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/8391
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