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Título: O enfrentamento do familiar cuidador diante da situação de dependência da criança especial
Autor(es): Fernandes, Márcia Cordeiro
Orientador(es): Gulbis, Karina Cardoso
Palavras-chave: Criança especial
Familiares cuidadores
Dependência
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel, no Curso de Enfermagem, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.
Resumo: OBJETIVO: Analisar o enfrentamento dos pais diante da situação de dependência dos seus filhos portadores de deficiência acerca de alguns aspectos na relação afetiva com os mesmos. MÉTODOS: Abordamos 5 familiares cuidadores das crianças especiais no intuito de sanar nossas inquietações acerca do convívio familiar, levou-se em conta desde a descoberta da deficiência até seu cuidado atual de convívio, percepção de necessidades de dependência da criança especial, enfrentamentos e vida social. Foram feitas questões referentes à gestação, momento da descoberta, aceitação dos pais biológicos, inclusão da criança no ambiente familiar, adaptação das rotinas da família a criança especial, preconceito, como surgiu o acompanhamento na APAE, o que o especialista diz sobre a deficiência da criança, perspectiva de vida para o futuro da criança e duvidas. RESULTADOS: Destacamos que idade dos FCs (familiares cuidadores) variou de 17 a 41 anos. Sendo que duas tinham 36 e 41 anos quando engravidaram em idade de risco. Idade atual das mães que cuidam de seus filhos com alguma deficiência mental e motora, variou entre 22 e 49 anos, percebemos que todas cuidam rigorosamente de suas crianças e a idade não é um fator determinante. Com relação à profissão perceberam-se duas subcategorias: FCs com atividade exclusiva no lar e familiares cuidadores que além das atividades do lar possuem outra atividade. As mães referiram alterações muito significativas em suas vidas, em todos os sentidos. As maiorias das mulheres entrevistadas são casadas e somente 1 divorciada, segundo a mulher esse fato não está relacionado ao “nascimento da criança com deficiência”. Quesito dependência, pode ser averiguado que as crianças que apresentam atraso motor com uma certa deficiência mental; e, Síndrome de Down possuem dificuldade de aprendizagem, mas, são semi-dependentes, pois, embora com dificuldade, conseguem desenvolver algumas atividades. As que possuem distúrbios neurológicos graves, como nos casos de Encéfaloceli occipital acompanhada de Microcefalia e atraso motor; Encefalite com atraso motor se mostram dependentes, não realizando atividades sem supervisão do cuidador, que em todos os casos são as mães das crianças. CONCLUSÕES: Objetivos do trabalho foram alcançados, pois, podemos conhecer de perto a realidade em que cada familiar cuidador que está inserido, bem como as particularidades do seu processo de enfrentamento, convivência e mudança de sua vida. O conhecimento da deficiência da criança pode até ser uma experiência traumática, em primeiro momento pode alterar o estado emocional dos membros da família. Começam uma batalha adaptativa para recuperar o equilíbrio, e embora somente um membro da família seja deficiente, todos os demais são afetados e, até certo ponto, incapacitados por ela.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Data da publicação: Jul-2008
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/8377
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