Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.unesc.net/handle/1/8092
Título: Violência contra criança e o adolescente: panorama dos registros no estado de Santa Catarina
Autor(es): Silva, Brenda Bittencourt
Santos, Mariane Rosso dos
Orientador(es): Tomasi, Cristiane Damiani
Palavras-chave: Violência infantil
Violência contra a criança
Violência contra os adolescentes
Notificação compulsória
Notificação de abuso
Saúde coletiva
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel, no Curso de Enfermagem, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.
Resumo: A violência contra crianças e adolescentes, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é definida como maus-tratos físicos e/ou emocionais, abuso sexual e negligência e um grande problema de saúde pública no Brasil. Dessa forma, se faz necessário conhecer os dados de ocorrências dessas violências para a realização de diagnósticos e futuras intervenções. O presente trabalho tem como objetivo caracterizar a violência infantil no estado de Santa Catarina, a partir das notificações nos anos de 2017 e 2018. Trata-se de um estudo quantitativo com dados secundários, provenientes das Notificações Compulsórias de Violência no Estado de SC, compilados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE). A análise foi realizada através do Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) e foram analisados considerando as frequências absolutas e relativas, os testes Qui- quadrado, considerando valor de p<0,05. O estudo incluiu 6.838 casos de violência infantil no estado de Santa Catarina. Entre esses, a negligência foi a maior causa de violência contra crianças e adolescentes, em predominância no sexo masculino. Dentre a faixa etária, o maior número de registros de violência foi entre 01 a 04 anos de idade, em ambos os sexos. Em questão de escolaridade, os maiores percentuais de casos foram entre 05 a 08 anos de estudo, em evidência o sexo feminino. Observou-se também a cor da pele, sendo a branca em maior prevalência. A caracterização por deficiência registrou percentuais próximos tanto para o sexo feminino quanto para o masculino. Em relação ao grau de parentesco, o maior número de registros de violência, foram praticados pelos pais, sendo ambos os maiores agressores em relação ao sexo masculino quanto aos percentuais registrados. Por fim, a principal zona de ocorrência obteve prevalência na região urbana, tendo percentual relevante em relação as outras zonas. Dessa forma, é necessário compreender a importância de discutir um assunto que é problema de saúde pública, bem como desenvolver estratégias de identificação precoce nos casos de violência.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Data da publicação: Jul-2020
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/8092
Aparece nas coleções:Trabalho de Conclusão de Curso (ENF)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Restrição de acesso.pdfTCC3,29 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.