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Título: Dinâmica espaço-temporal do uso e cobertura da terra na área de proteção ambiental da Lagoa Itapeva, município de Torres, estado do Rio Grande do Sul
Autor(es): Leffa, Taís Leffa
Orientador(es): Martins, Rafael
Co-orientador: Pereira, Jader Lima
Palavras-chave: Ecologia de paisagem
Gestão ambiental
Geoprocessamento
Sustentabilidade
Unidades de conservação
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel no curso de Ciências Biológicas, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.
Resumo: A criação de Unidades de Conservação (UCs) se tornou um método eficiente e amplamente utilizado para proteger áreas naturais. Atualmente, muitas UCs, devido a degradação dos ambientes naturais, apresentam uma área mínima ou inferior a necessária para a sobrevivência das espécies que abrigam, trazendo uma certa dúvida sobre sua funcionalidade, quanto a proteção e manejo adequado da biodiversidade. Estudos que envolvam a paisagem são importantes para auxiliar no desenvolvimento de políticas públicas e estratégias eficientes no manejo de áreas protegidas. Este trabalho traz dados sobre o uso e cobertura da terra da Área de Proteção Ambiental (APA) da Lagoa Itapeva, com o objetivo de conhecer a dinâmica da paisagem e auxiliar no conhecimento sobre a área. A APA da Lagoa Itapeva possui uma área de 436,99ha, situa-se no município de Torres, litoral norte do Rio Grande do Sul, e é composta por ecossistemas de restinga localizados na margem nordeste da Lagoa Itapeva. Esta UC foi criada para compensar os danos ambientais causados pela implantação do Aeroporto Regional do Litoral Norte. Para mapeamento do uso e cobertura da terra foi utilizada foto aérea de 1965 e duas imagens de satélite, IKONOS de 2005 e Sentinel-2 de 2017. Para vetorização das classes foi utilizado o software ArcMAP (ERDAS®). As classes de uso e cobertura da terra mapeadas foram: Agropastoril, Área úmida de margem, Baixadas úmidas, Dunas desnudas, Edificações e estradas, Floresta Paludosa, Silvicultura e Vegetação de restinga. No ano de 1965 não foram mapeados ambientes de origem antrópica, sendo as Baixadas úmidas (47%) e Dunas desnudas (31%) as mais representativas. Nos anos de 2005 e 2017 a classe mais representativa foi a Agropastoril (50% e 48%), representada em sua maioria por campo antrópico resultante da pecuária. Através da análise temporal dos dados, observou-se um predomínio na conversão de áreas naturais em áreas antrópicas, causadas principalmente pela drenagem dos ambientes úmidos e descaracterização dos ambientes por meio do estabelecimento da pecuária. Entre os anos de 2005 e 2017, período em que a APA já havia sido criada, não foi observado grandes alterações na paisagem, evidenciando a necessidade de implantar ações de manejo para o cumprimento dos objetivos propostos na Lei Municipal nº 3.372/1999. O estudo com desenvolvimento de mapas temáticos mostrou-se um bom método para o monitoramento das atividades desenvolvidas na UC, bem como para o conhecimento da dinâmica da paisagem entre os anos de 1965 e 2017.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Data da publicação: Dez-2017
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/5778
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