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http://repositorio.unesc.net/handle/1/5142
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Simões, Priscyla Waleska Targino de Azevedo | - |
dc.contributor.author | Deolinda, Merieli Medeiros Ronsani | - |
dc.coverage.spatial | Universidade do Extremo Sul Catarinense | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2017-05-30T17:22:43Z | - |
dc.date.available | 2017-05-30T17:22:43Z | - |
dc.date.created | 2017 | - |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unesc.net/handle/1/5142 | - |
dc.description | Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito para a obtenção do título de Mestre em Saúde Coletiva. | pt_BR |
dc.description.abstract | Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das mais devastadoras doenças neurológicas, sendo a segunda principal causa de morte em pessoas com mais de 60 anos e a quinta em pessoas de 15 a 59 anos. No Brasil, representa a primeira causa de morte e incapacidade, o que acaba por gerar grande impacto social e econômico. Objetivo: Analisar a mortalidade por Acidente Vascular Cerebral no Brasil no período de 1997 a 2014. Métodos: Estudo ecológico e descritivo, de base populacional com abordagem quantitativa. Foi calculada a taxa de mortalidade bruta pela divisão do número de óbitos por AVC pela população residente no mesmo local e período, multiplicando-se por 100.000. Resultados: Mediante análises realizadas, houve redução na taxa de mortalidade por AVC em todas as regiões do Brasil no período de 1997 a 2014, resultando em taxa bruta de 50,6 óbitos/100 mil habitantes. A maior taxa de mortalidade ocorreu na Região Sul (56,9 óbitos/100 mil habitantes), e nos Estados do Rio de Janeiro (66,6 óbitos/100 mil habitantes) e Paraná (63,1 óbitos/100 mil habitantes); Santa Catarina (46,2 óbitos/100 mil habitantes) apresentou taxas similares as nacionais (50,6 óbitos/100 mil habitantes). Na análise por causa, houve predominância do AVC não especificado como hemorrágico ou isquêmico (33,3 óbitos/100 mil habitantes), seguido da hemorragia intracerebral (10,8 óbitos/100 mil habitantes), tanto no sexo masculino quanto no feminino. Na análise por faixa etária, maiores taxas ocorreram em pessoas com mais de 80 anos de idade (881,7 óbitos/100 mil habitantes), sucedidas pelos indivíduos de 70 a 79 anos de idade (346,8 óbitos/100 mil habitantes), e, apesar da queda que representou o período de 1997 a 2014, houve crescimento exponencial (y=0,2971e1,0212x) das taxas, característica que pôde ser explicada pelo aumento da idade (R2=0,9935). As taxas de mortalidade por AVC no sexo masculino (52,6 óbitos/100 mil habitantes) foram maiores quando comparadas as do feminino (48,7 óbitos/100 mil habitantes); e, mediante série histórica, observou-se expressão linear (y=-1,1332x+63,326) que representa a diminuição das taxas de mortalidade por AVC no sexo masculino que também pôde ser explicada pelo período considerado (R2=0,8666); para o sexo feminino, também foi observada expressão linear (y=-0,856x+56,809) das taxas de mortalidade em decorrência do período considerado (R2=0,8399). Observou-se, ainda, expressão exponencial (y=122,62e-0,798x) que caracterizou a diminuição das proporções médias de mortalidade por AVC e associadas ao aumento da escolaridade, ou seja, o aumento das taxas de mortalidade pôde ser explicado pela menor escolaridade (R2=0,8292). A maior proporção de óbitos por AVC ocorreu em indivíduos casados (44,2%), e brancos/pardos (57,4% e 31,6%, respectivamente). Conclusão: As taxas de mortalidade por AVC no Brasil foram altas, no entanto, diminuíram no período de 1997 a 2014. A população predominante foi composta por idosos, brancos, com menor escolaridade, casados, residentes da Região Sul, sendo o AVC não especificado como hemorrágico ou isquêmico, e a hemorragia intracerebral as causas mais associadas as taxas de mortalidade. Tal redução, verificada na série histórica apresentada nessa pesquisa, pode ser oriunda de ações voltadas à prevenção do AVC na Atenção Primária, e seus fatores de risco como hipertensão e tabagismo, por exemplo. Além disso, pode-se concluir que quanto maior a escolaridade, menor a taxa de mortalidade por AVC. Dessa forma, essa pesquisa contribui para o planejamento de estratégias de ações de promoção de saúde e prevenção de doenças na Atenção Primária à Saúde. Além disso, sugere-se priorizar a Educação Permanente para os profissionais de saúde em qualquer nível tornando-se fundamental para o manejo adequado do paciente com AVC, além da referência e contra referência. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Acidente vascular cerebral – Taxa de mortalidade – Brasil | pt_BR |
dc.title | Análise espacial e temporal da mortalidade por acidente vascular cerebral no Brasil | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGCSCol) |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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