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Título: Caracterização epidemiológica de óbitos por suicídio na região da Associação de Municípios da Região de Laguna – AMUREL de 1996 a 2011
Autor(es): Bellettini, Francieli
Orientador(es): Gomes, Karin Martins
Palavras-chave: Suicídio
Mortalidade
Epidemiologia descritiva
Descrição: Monografia apresentada ao Setor de Pós-graduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense- UNESC, para a obtenção do título de especialista em Saúde Mental.
Resumo: Pelo fato do fenômeno suicídio se caracterizar como um problema de saúde pública em decorrência da frequência em que o mesmo vem ocorrendo, esta pesquisa procurou realizar a caracterização epidemiológica de óbitos por suicídio na região da Associação de Municípios da Região de Laguna – AMUREL de 1996 à 2011. Com o objetivo de descrever estas características calculando a mortalidade total por suicídio nos municípios, identificando a incidência de mortalidade por suicídio por meio de fatores variados prevalentes como gênero, faixa etária, estado civil, escolaridade, local do ocorrido e meios empregados para o suicídio nesta região. É uma pesquisa quantitativa descritiva exploratória. Dados de mortalidade e suicídio, foram obtidos no banco de dados brasileiro do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), dos municípios pertencentes a região da AMUREL, entre os anos de 1996 e 2011, anos estes que se encontram dados registrados. Ocorreram 327 mortes por suicídio neste período, sendo que destes, 265 eram homens e 62 mulheres, 4,2:1 é a proporção de mortes dos homens em relação as mulheres. O coeficiente de mortalidade por suicídio na região entre 1996 e 2011, é de 7,8/100.000 hab. Acometendo na maioria população entre 40 e 49 anos (24,2%), em indivíduos de baixa escolaridade, de 1 a 3 anos de estudo (19,3%), de raça branca (84,1%), tendo como método mais utilizado foi o classificado pela CID-10, X70 Lesão autoprovocada intencionalmente por enforcamento, estrangulamento e sufocação com incidência de 69,7%, com a maior incidência no domicilio (63%). Os dados coletados corroboram com outras caracterizações realizadas no Estado de Santa Catarina e na Região Sul do Brasil, indicando o dobro da incidência em âmbito nacional. A pesquisa alerta para a criação de mais ações de prevenção para melhoria de qualidade de vida da população e diminuição dos índices atuais.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Monografia de Curso de Pós-graduação Lato Sensu
Data da publicação: 2013
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/1766
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