Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.unesc.net/handle/1/11958
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorPizzol, Felipe Dal-
dc.contributor.authorRibeiro, Laene de Sousa-
dc.coverage.spatialUniversidade do Extremo Sul Catarinensept_BR
dc.date.accessioned2025-09-04T23:39:37Z-
dc.date.available2025-09-04T23:39:37Z-
dc.date.created2025-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/11958-
dc.descriptionDissertação de Mestrado apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde.pt_BR
dc.description.abstractA pandemia da COVID-19, causada pelo SARS-CoV-2, resultou em um expressivo número de casos graves que exigiram hospitalização e suporte ventilatório. Observa-se, em muitos sobreviventes, a persistência de sintomas e sequelas pulmonares duradouras, caracterizando a síndrome pós-COVID ou COVID longa. Neste contexto, este estudo teve como objetivo investigar se perfis inflamatórios agudos, determinados por citocinas pró-inflamatórias do tipo Th1, Th2 e Th17, poderiam predizer desfechos de função pulmonar em pacientes hospitalizados por COVID-19, acompanhados por um ano após a alta. Trata-se de uma coorte prospectiva com 59 pacientes hospitalizados entre junho e novembro de 2020, em um hospital terciário no sul do Brasil. Durante a internação, foram coletadas amostras de sangue para dosagem de 65 biomarcadores inflamatórios. A análise de cluster por k-means, baseada em 13 citocinas representativas das respostas Th1, Th2 e Th17, identificou dois perfis distintos de pacientes: THigh (32%) com biomarcadores inflamatórios elevados e TLow (68%) com níveis mais baixos. Avaliações funcionais pulmonares foram realizadas por pletismografia aos 6 e 12 meses da alta. A análise multivariada revelou que o cluster THigh apresentou pior desempenho na difusão pulmonar (DLCO) aos 12 meses (β = –6,77). O escore SOFA também foi um preditor negativo independente para DLCO (β = –1,42). Entretanto, a capacidade pulmonar total (CPT) foi paradoxalmente maior no grupo THigh (β = +4,60). O volume expiratório forçado (VEF1) teve uma correlação positiva com índice de comorbidades de Charlson (CCI), e a pressão inspiratória máxima (PImáx) foi menor no sexo feminino (β = –8,52). Este estudo aponta que a resposta inflamatória exacerbada, está associada à redução da capacidade de difusão pulmonar no longo prazo, reforçando o papel dos biomarcadores inflamatórios como ferramentas preditoras de prognóstico funcional a longo prazo. A identificação precoce desses perfis pode ser estratégica para o direcionamento terapêutico e reabilitação em sobreviventes da COVID-19.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectSíndrome de pós-COVID-19 agudapt_BR
dc.subjectTestes de função respiratóriapt_BR
dc.subjectPulmões -Doenças - Diagnósticopt_BR
dc.subjectInflamaçãopt_BR
dc.titlePerfis inflamatórios agudos como preditores de função pulmonar tardia em sobreviventes da COVID-19: uma análise de clusters com seguimento de 12 mesespt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGCS)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Laene de Sousa Ribeiro.pdfDissertação974,46 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.