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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorPetronilho, Fabricia-
dc.contributor.authorCarvalho, Leonardo Guimarães-
dc.coverage.spatialUniversidade do Extremo Sul Catarinensept_BR
dc.date.accessioned2025-08-27T17:51:32Z-
dc.date.available2025-08-27T17:51:32Z-
dc.date.created2025-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/11955-
dc.descriptionDissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: O acidente vascular cerebral (AVC) é a principal causa de incapacidade e morte no mundo. A complexidade do restabelecimento do fluxo sanguíneo no AVC isquêmico (AVCi), caracterizado pela obstrução da artéria cerebral média, envolvem fatores como a neuroinflamação e estresse oxidativo, sendo essas respostas modificáveis por fatores como o sexo biológico. Além disso, os indivíduos acometidos pelo AVCi podem desenvolver maior susceptibilidade a desenvolver infecções secundárias, podendo culminar em sepse e potencializar os danos neurológicos já estabelecidos pelo AVCi. Objetivo: Avaliar o efeito da sepse pós-AVCi em ratos machos e fêmeas sobre as alterações oxidativas cerebrais a longo prazo. Métodos: Ratos Wistar machos e fêmeas com dois meses de idade foram submetidos ao modelo de AVCi por 60 minutos de oclusão da artéria cerebral média (MCAO) ou cirurgia simulada (sham). Sete dias pós-AVCi, ratos foram submetidos ao modelo de sepse por ligadura e perfuração cecal (CLP). Aleatoriamente, foram divididos em grupos SHAM+SHAM, MCAO+SHAM, SHAM+CLP e MCAO+CLP. Após 8 dias foram retiradas estruturas cerebrais de hipocampo, córtex frontal, córtex posterior e estriado para avaliação de mieloperoxidase (MPO), nitrito/nitrato (N/N) e catalase (CAT). Resultados: Em machos, observou-se aumento da atividade da MPO em todas as regiões cerebrais analisadas no grupo MCAO+CLP, indicando intensificação da resposta inflamatória. Também foi identificado aumento da concentração de N/N e redução da atividade da CAT especialmente no córtex frontal e hipocampo, sugerindo um ambiente cerebral pró-oxidante persistente. Nas fêmeas, os efeitos da injúria combinada foram mais restritos ao hipocampo. A atividade da MPO foi reduzida no córtex frontal e hipocampo no grupo MCAO+CLP, enquanto a concentração de N/N teve aumento no córtex frontal, estriado e hipocampo no grupo (MCAO+CLP) em comparação com o grupo (SHAM+ CLP). A atividade da CAT foi reduzida apenas no hipocampo. Conclusão: Os achados reforçam que o sexo biológico exerce influência sobre a vulnerabilidade cerebral em resposta à sepse instaurada após o AVCi, sendo os machos mais susceptíveis ao agravamento das alterações oxidativas em longo prazo. Esses dados destacam a importância de considerar o dimorfismo sexual na compreensão da fisiopatologia de lesões neurológicas complexas e na proposição de abordagens terapêuticas personalizadas.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectSepse – Efeito fisiológicopt_BR
dc.subjectAcidente vascular cerebral isquêmicopt_BR
dc.subjectDoenças neuroinflamatóriaspt_BR
dc.subjectEstresse oxidativopt_BR
dc.subjectCaracteres sexuaispt_BR
dc.titleInterferência do sexo biológico sobre o estresse oxidativo cerebral tardio decorrente da sepse pós-acidente vascular cerebral: um estudo pré-clínicopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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