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http://repositorio.unesc.net/handle/1/11704
Título: | Capacidade de carga turística aplicada à trilha Portal do Palmiro, Timbé do Sul, SC Caminhos dos Cânions do Sul Geoparque Mundial da UNESCO |
Autor(es): | Miranda, Luciano |
Orientador(es): | Juliano Bitencourt Campos |
Palavras-chave: | Geoturismo Turismo arqueológico Paleotocas Capacidade de carga turística Geoparques – Timbé do Sul (SC) Desenvolvimento sustentável. |
Descrição: | Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Ciências Ambientais. |
Resumo: | Os Geoparques Mundiais da UNESCO (UGGp) representam territórios estratégicos que integram patrimônio geológico de relevância internacional com ações voltadas à conservação, educação, turismo e desenvolvimento sustentável. No Brasil, a consolidação desses territórios tem impulsionado o geoturismo como um novo segmento. Com o objetivo de minorar os impactos causados pelo turismo é importante se compreender a Capacidade de Carga Turística (CCT) de um determinado empreendimento. Desta forma, este trabalho tem por objetivo, mapear, classificar e definir a CCT da trilha ‘Portal do Palmiro’, utilizada como acesso à Paleotoca “Toca do Tatu” localizada no município de Timbé do Sul, Santa Catarina, integrante do Caminhos dos Cânions do Sul Geoparque Mundial da UNESCO (CCSUGGp). O aumento de visitação nesta trilha exemplifica o potencial desse tipo de turismo ao unir atrativos como as paleotocas – estruturas biogênicas de grande relevância científica e histórica – com a demanda crescente por experiências turísticas sustentáveis. Com base em abordagens teóricas e metodológicas, a pesquisa buscou classificar e mapear a trilha segundo critérios normativos, como a Associação Brasileira de normas técnicas (ABNT) além de calcular a CCT utilizando métodos específicos, com adaptações locais. Os principais resultados de pesquisa apresentam que a contribuição desse trabalho foi de classificar a trilha Portal do Palmiro de acordo com o “Grau de Dificuldade”, considerando as características ao longo do percurso. Os trechos analisados de acordo com os critérios, foram classificados em: Grau de Severidade do Meio – Grau 2 (moderadamente severo); Orientação no Percurso - Grau 2 (caminho ou sinalização que indique o percurso); Grau Técnico do Percurso - Grau 3 (percurso por trilhas escalonadas ou terrenos irregulares); e Grau de Esforço Físico - Grau 3 (esforço físico significativo). O índice de Esforço para Turismo de aventura – Caminhada”, resultou em um tempo de quatro horas (4,2), este tempo calculado não traduz necessariamente o tempo cronológico de duração de uma atividade pois inclui paradas para descanso e contemplação. A CCT, considerando as categorias e características mais específicas de acordo com o número máximo de visitas permitidas (CCE) como: pessoal, infraestrutura e equipamentos obteve como resultado final de 69 pessoas por dia. Por fim, concluísse que o controle e limitação de visitantes é uma medida inerente aos estudos que orientam o uso turístico na trilha Portal do Palmiro que poderão ser ajustados pela administração do atrativo. O trabalho enfatiza o potencial dos UGGps no Brasil para fomentar o geoturismo, assim como reforça a necessidade de estratégias sustentáveis que conciliem a proteção ambiental com o uso turístico responsável, promovendo benefícios econômicos e sociais para as comunidades locais. |
Idioma: | Português (Brasil) |
Tipo: | Dissertação |
Data da publicação: | 2025 |
URI: | http://repositorio.unesc.net/handle/1/11704 |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGCA) |
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