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Título: Regeneração natural da vegetação em área de preservação permanente no condomínio das Palmeiras, Içara – SC
Autor(es): Geremias, Louise Cortez
Orientador(es): Martins, Rafael
Palavras-chave: Área de preservação permanente (APP)
Regeneração natural
Mata Atlântica
Descrição: Monografia apresentada ao Setor de Pós-graduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, para obtenção do título de especialista em Ecologia e Manejo de Recursos Naturais.
Resumo: A fragmentação de habitats vem sendo um grave problema enfrentado atualmente, principalmente no entorno das cidades, diminuindo as populações e contribuindo para a extinção das espécies. A rápida exploração e degradação da Mata Atlântica vêm causando o desaparecimento de diversas espécies, antes mesmo de serem conhecidas. O presente estudo objetiva avaliar a regeneração natural de uma área de preservação permanente localizado no Condomínio das Palmeiras, empreendimento residencial que está em construção na rodovia SC-444, no bairro Marili em Içara-SC (28,71º W e -49,29º S). Para o estudo florístico-fitossociológico utilizou-se o método de parcelas contíguas (10 m x 10 m), e foram abordados todos os indivíduos com diâmetro à altura do peito (DAP) _ 5 cm. Para verificação da regeneração natural, foram delimitadas parcelas de 2 x 2 metros onde foram amostrados os indivíduos _ a 0,20m e < que 1,00m e parcelas de 5 x 5 m, onde foram amostrados todos os indivíduos com altura _ 1 m e < que 5 cm de DAP. Também foram amostrados aspectos da vegetação como categoria sucessional e estratégias de polinização e dispersão. Foram identificadas 59 espécies, pertencentes à 24 famílias e 4 espécies não foram identificadas, totalizando 63 espécies. As espécies com maior valor de importância foram Eucalyptus sp., Piptadenia gonoacantha e Myrcia splendens. Dentre as espécies registradas, 44% são pioneiras, 16% secundárias iniciais, 28% secundárias tardias e 12% climácicas. Em relação à estratégia de polinização, 94% das espécies apresentaram polinização zoofílica e 6% apresentaram polinização anemofílica. Quanto às síndromes de disperão, 70% das espécies apresentaram dispersão por animais, 24% apresentaram algum tipo de dispersão autocórica e 6% apresentaram dispersão pelo vento. Sete espécies representam 58,79% da regeneração natural total: Myrcia splendens, Alchornea glandulosa, Miconia ligustroides, Casearia sylvestris, Eucalyptus sp., Nectandra oppositifolia, Cupania vernalis e Annona neosericea.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Monografia de Curso de Pós-graduação Lato Sensu
Data da publicação: 2012
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/1170
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