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Título: Qualidade de vida e saúde mental de enfermeiros atuantes na Atenção Primária em Saúde
Autor(es): Miguel, Gabrielle Hilário
Orientador(es): Milak, Letícia Felipe
Palavras-chave: Qualidade de vida
Saúde Mental
Enfermagem
Atenção Primária em Saúde
Descrição: Trabalho de Conclusão do Curso apresentado para a obtenção do título de Bacharel em Enfermagem, no Curso de Enfermagem da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC.
Resumo: Introdução: A saúde mental tem recebido crescente atenção da sociedade aos profissionais de saúde, dada a complexidade e o estresse do ambiente de trabalho. O bem-estar e a qualidade de vida no ambiente profissional é considerado uma necessidade crucial, visto que essa satisfação acaba por impactar todo o bem-estar das outras áreas da vida do indivíduo. Os profissionais de enfermagem merecem atenção em relação à saúde mental, pois enfrentam diferentes tipos de estresse, como decisões rápidas e decisivas, situações críticas de saúde em que os pacientes lidam com a morte, problemas com relacionamentos conflituosos no trabalho e necessidade de intervenções em saúde mental. Objetivo: Analisar a qualidade de vida e saúde mental de enfermeiros em um município do Extremo Sul de Santa Catarina. Método: O presente estudo será de cunho quantitativo, exploratório, descritivo com delineamento transversal, com profissionais de enfermagem da Atenção Primária em Saúde de município do Extremo Sul Catarinense. Coleta dos dados: foi realizado um levantamento de dados através da aplicação de questionário sociodemográfico, Escala de depressão do Center for Epidemiological Studies (CES-D), Generalized Anxiety Disorder-7 (GAD-7) e The World Health Organization Quality Of Life (WHOQOL-BREF). Resultados: De 50 profissionais enfermeiros entrevistados, 46 são do gênero feminino e apenas 4 do sexo masculino. 21 (42,0%) trabalham em APS entre 6 e 10 anos. Já 90,0% dos entrevistados, observaram mudanças em sua qualidade de vida e saúde mental após a pandemia. 92,0% não realizam acompanhamento psicológico. A maioria dos entrevistados afirma estar com a qualidade de vida entre os 60% e 80%. Porém, 8 indivíduos relatam estar com a qualidade de vida menor que 50%. É possível analisar que mais da metade do total de entrevistados, 58,0%, relatou que a gravidade do seu nível depressivo pela Escala de Depressão CES-D é de no mínimo um transtorno depressivo moderadamente grave ou grave. Apenas 34,0% não demonstraram sinais de ansiedade. Conclusão: A partir dos resultados deste estudo, foi possível observar que as hipóteses foram parcialmente confirmadas. Os profissionais de enfermagem destacaram a necessidade de acompanhamento psicológico para promover a melhoria na saúde mental e na qualidade de vida, resultando, assim, na redução de sentimentos negativos também. Algumas sugestões foram levantadas pelos participantes, como a ampliação do horário de funcionamento de um programa municipal já existente e a criação de um novo programa focado no atendimento psicológico especificamente para os profissionais de enfermagem.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Data da publicação: Dez-2024
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/11462
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