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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSalvaro, Giovana Ilka Jacinto-
dc.contributor.authorSouza, Vitória de Oliveira de-
dc.contributor.otherCortina, Mônica Ovinski de Camargo-
dc.coverage.spatialUniversidade do Extremo Sul Catarinensept_BR
dc.date.accessioned2024-09-20T17:50:27Z-
dc.date.available2024-09-20T17:50:27Z-
dc.date.created2024-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/11212-
dc.descriptionDissertação apresentada ao Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Socioeconômico da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestra em Desenvolvimento Socioeconômico.pt_BR
dc.description.abstractEsta dissertação buscou analisar os processos de subjetivação das mulheres na prisão, com foco nas relações de trabalho e gênero. Propomos, também, identificar contextos de saúde mental e políticas públicas relacionadas ao encarceramento feminino. A pesquisa foi realizada na Penitenciária Sul, no município de Criciúma. Para tanto, realizamos uma pesquisa qualitativa, que teve como método a cartografia social e se baseou em Michel Foucault para compreender os processos de subjetivação das mulheres encarceradas, enfocando o papel do trabalho como regulador da vida na prisão. Foram realizados dois grupos focais, posteriormente, a transcrição, análise e organização dos resultados. O contexto de discussão da presente pesquisa é o aumento e nas taxas de aprisionamento feminino no Brasil, que em 2022 se tornou o 3º país com mais mulheres encarceradas no mundo. Mais de 60% dessas mulheres estão detidas por crimes relacionados ao tráfico de drogas. A feminização da pobreza desempenha um papel crucial, levando mulheres a se envolverem no tráfico para sustentar suas famílias. A relação entre fábrica e cárcere é destacada, mostrando uma simbiose que explora a mão-de-obra prisional. Considerando as conclusões destacadas pela pesquisa, reiteramos que a guerra às drogas e a feminização da pobreza são dispositivos de seletividade penal, moldando as experiências das mulheres encarceradas por meio de exclusão, precarização e violência. A cartografia prisional apresentou fragmentos que tornam o trabalho um dispositivo de subjetivação central no contexto prisional, ao desempenhar múltiplas funções e possuir diferentes sentidos, atua como um organizador psíquico, possibilita a socialização, uma outra relação com a passagem do tempo, promoção de saúde mental e uma dialética do reconhecimento.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectPrisioneiras – Criciúma (SC)pt_BR
dc.subjectTrabalho de presidiáriaspt_BR
dc.subjectPolíticas públicaspt_BR
dc.subjectSubjetividadept_BR
dc.subjectRelação de trabalhopt_BR
dc.titleMulheres encarceradas, relações de trabalho e processos de subjetivaçãopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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