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Título: Avaliação do ambiente alimentar comunitário do município de Criciúma, Santa Catarina
Autor(es): Gabriel, Filipe Fernandes
Orientador(es): Schäfer, Antônio Augusto
Co-orientador: Honório, Olivia Souza
Palavras-chave: Serviços de alimentação – Avaliação – Criciúma (SC)
Desertos alimentares
Pântanos alimentares
Descrição: Projeto de dissertação submetido para aprovação no exame de qualificação do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva [Mestrado Profissional] da Universidade do Extremo Sul Catarinense.
Resumo: Introdução: O ambiente alimentar engloba os diversos elementos físicos, econômicos, políticos e socioculturais que influenciam as escolhas alimentares e o estado nutricional dos indivíduos. No contexto da discussão dessa interação complexa, surgem os desertos alimentares, caracterizados por áreas socialmente vulneráveis com acesso limitado ou ausente a alimentos saudáveis. Paralelamente, têm-se os pântanos alimentares, onde as opções não saudáveis predominam em relação às alternativas nutritivas. Além disso, a população brasileira enfrenta desafios significativos relacionados à alimentação, o que contribui para o aumento da prevalência de excesso de peso, declínio cognitivo, o incremento nas taxas de mortes prematuras, insegurança alimentar e nutricional, e doenças crônicas não transmissíveis. Objetivo: Avaliar o ambiente alimentar comunitário de Criciúma, Santa Catarina, e sua associação com características da população. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal realizado na cidade de Criciúma, Santa Catarina. Para identificação do ambiente alimentar (desertos e pântanos alimentares), foram utilizados dados provenientes da lista de Classificação Nacional das Atividades Econômicas do município no ano de 2019, além de informações sociodemográficas, comportamentais e antropométricas da população. As análises foram avaliadas por meio dos testes Qui-quadrado de Pearson, Análise de Variância (ANOVA), seguido do teste Bonferroni, utilizando nível de significância de 5% A análise dos dados foi realizada nos softwares QGIS 3.28.0 e SPSS 23. Resultados: Foram estudados 809 indivíduos. A análise do ambiente alimentar mostrou que 64,4% da população da cidade reside em áreas de pântanos alimentares, enquanto 42,1% habitam em regiões de desertos alimentares. Em relação ao ambiente alimentar comunitário, 59% dos estabelecimentos são estabelecimentos mistos, 36% são estabelecimentos de aquisição de alimentos ultra processados e 5%, estabelecimentos de aquisição de alimentos in natura. Setores censitários com renda mais baixa possuem, em média, menor número de lanchonetes e restaurantes quando comparados aos de maior renda. Por outro lado, apresentam, em média, um número maior de mercearias. Além disso, indivíduos residentes nos pântanos alimentares não percebem a presença de vendas de lanches e fast food próximas às suas residências. Conclusões: Esses resultados proporcionam uma base sólida para orientar esforços de políticas públicas e intervenções destinadas a aprimorar o acesso a alimentos saudáveis, reconhecendo as disparidades sociais e geográficas que impactam o ambiente alimentar das comunidades. Ao integrar a perspectiva da saúde coletiva, torna-se ainda mais evidente a necessidade de abordar as questões relacionadas à alimentação de maneira abrangente, considerando não apenas aspectos individuais, mas também os determinantes sociais, econômicos e ambientais que exercem influência sobre a saúde da população como um todo.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Data da publicação: 2024
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/11093
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