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dc.contributor.advisorStreck, Emilio Luiz-
dc.contributor.authorDuarte, Sasckia Kadishari Medeiros-
dc.coverage.spatialUniversidade do Extremo Sul Catarinensept_BR
dc.date.accessioned2024-07-10T23:01:34Z-
dc.date.available2024-07-10T23:01:34Z-
dc.date.created2023-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/10870-
dc.descriptionDissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC - para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde.pt_BR
dc.description.abstractA Doença da Urina do Xarope de Bordo (DXB) é um erro inato do metabolismo de caráter autossômico recessivo causador de inatividade parcial ou total do complexo α- cetoácido desidrogenase de cadeia ramificada, com consequente acúmulo dos aminoácidos de cadeia ramificada (AACR) leucina, isoleucina e valina e dos seus α-cetoácidos, sendo eles: ácido α-cetoisocapróico, α-ceto-β-metilvalérico e α-cetoisovalérico. Essa condição culmina em crises metabólicas de maior ou menor grau, com prejuízo celular e neurocognitivo significativo, sintomatologia importante, progressiva e que pode levar à óbito ainda na vida neonatal ou primeira infância. O tratamento vigente consiste no controle dos sintomas, restrição dietética destes aminoácidos com fórmulas especiais e, em determinados casos, recomenda-se transplante hepático. Devido inexistência de tratamento que consiga reverter os danos causados pela neurotoxicidade do acúmulo dos AACR citados, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito do CBD como neuroprotetor em modelo animal de DXB. Para isto, foram utilizados 6 grupos experimentais: 1) Controle, 2) DXB 3) CBD 3,5 4) CBD 7,5, 5) DXB + CBD 3,5 e 6) DXB + CBD 7,5. O pool de AACR e a solução salina foram administrados durante 21 dias por via subcutânea de 12 em 12 horas; enquanto o tratamento com CBD ou TCM foi administrado via gavagem de 24 em 24 horas, durante 21 dias. Foram realizados testes comportamentais de habituação em campo aberto e reconhecimento de objetos, além da análise das enzimas acetilcolinesterase (AChE) e colina acetiltransferase (ChAT) em amostras de córtex cerebral. No teste comportamental de habituação ao campo aberto observou-se que os animais não apresentaram nenhuma alteração locomotora ou de exploração e, no teste de reconhecimento de objeto, foi demonstrado que o grupo DXB apresentou deficiência cognitiva, sendo revertida pelo CBD na avaliação da memória de curto prazo. Em relação às enzimas, foi observado o aumento da AChE e redução da ChAT, que também foi revertido com uso de CBD. Assim, conclui-se que há potencial uso terapêutico do CBD na DXB, porém mais estudos são necessários para descrever o correto mecanismo de ação e perfil de segurança para auxiliar na contenção do déficit cognitivo causado pela doença.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCanabidiol – Uso terapêuticopt_BR
dc.subjectDoença da urina do xarope de bordo - Tratamentopt_BR
dc.subjectLeucinosept_BR
dc.subjectAminoácidos de cadeia ramificadapt_BR
dc.subjectDoenças do sistema nervosopt_BR
dc.titleUso do canabidiol em modelo animal de doença da urina do xarope bordo: avaliação de parêmetros comportamentais e sistema colinérgicopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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