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http://repositorio.unesc.net/handle/1/10844
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Confortin, Susana Cararo | - |
dc.contributor.author | Rodrigues, João André | - |
dc.contributor.other | Ferraz, Fabiane | - |
dc.coverage.spatial | Universidade do Extremo Sul Catarinense | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-06-04T00:26:13Z | - |
dc.date.available | 2024-06-04T00:26:13Z | - |
dc.date.created | 2023 | - |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unesc.net/handle/1/10844 | - |
dc.description | Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva [Mestrado Profissional] da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, como requisito para a obtenção do título de Mestre em Saúde Coletiva. | pt_BR |
dc.description.abstract | Introdução: apesar dos avanços obtidos pela reforma psiquiátrica, iniciada na década de 1970 e com a aprovação da Lei 10.216/2001, o processo de desinstitucionalização em saúde mental ainda é um desafio no Brasil. Este cenário foi agravado no período entre 2016-2022, com os retrocessos que afetaram as políticas públicas nesse campo e a vivência da pandemia de COVID-19 que tornou o acesso aos serviços mais complexo no país. Neste período, a falta de dados em saúde mental, abrangendo o público atendido nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), dificultou a gestão das políticas de cuidado, incluindo propostas de promoção da saúde e usos dos espaços públicos, tão necessários à reabilitação psicossocial. Objetivo: descrever o perfil sociodemográfico, econômico, condições de saúde, uso do território e protagonismo dos usuários dos CAPS da Região Carbonífera. Método: trata-se de um estudo transversal, de caráter descritivo, conduzido com 329 usuários dos CAPS, maiores de 18 anos, de nove municípios da região carbonífera de Santa Catarina. A coleta de dados ocorreu de março-agosto/2022. O instrumento de coleta foi um questionário estruturado com 69 perguntas. As variáveis analisadas foram: dados sociodemográficos, socioeconômicos, filiação, moradia, relacionamento dos usuários com CAPS, diagnóstico, uso de medicamentos, serviços de saúde utilizados, comorbidades, uso do território, acesso a serviços de saúde e protagonismo de usuários. A análise descritiva dos dados foi conduzida no Software Stata 14.0 (Stata Corporation, College Station, Texas, EUA), os resultados estão apresentados em frequência absoluta e relativa. Resultados: o perfil predominante dos usuários dos CAPS revela que: 43,9% residem em Criciúma; 54,4% são do sexo feminino; 30,2% tem entre 50-59 anos; 73,4% se identificam como brancos; 58,4% possuem ensino fundamental; 43,2% são solteiros; 48,3% são católicos. Socioeconomicamente, 26,8% são aposentados; 41,6% com renda entre R$ 1 e 1.212,00; 36% recebem ajuda, predominantemente de pais/irmãos (35,9%); 68,4% têm filhos, destes, 49,3% os filhos não moram com eles; 61,6% residem em local próprio, e 48,6% compartilham o espaço com 1 a 2 pessoas. Sobre as condições de saúde: 51,2% estão frequentando pela primeira vez o CAPS; 72,6% relatam conhecer seu diagnóstico, destes, 72,8% afirmam compreendê-lo; 71,9% afirmam que a principal fonte de informações sobre seu diagnóstico é o CAPS; 94,8% fazem uso de medicamentos, 48,1% obtidos no CAPS; sobre comorbidades a prevalência é hipertensão (49,7%); 86,4% não possuem deficiências. Quanto ao uso do território e protagonismo: 60,4% usam redes sociais, sendo o WhatsApp a mais usada (60,8%); 24,8% conhecem seus direitos, 9,6% participam de associações de usuários, e 36,9% expressam o desejo de se envolver. Conclusão: os resultados encontrados na região, expressam perfil semelhante ao do Estado de Santa Catarina. A escolaridade e renda destacam as dificuldades socioeconômicas dos participantes, que historicamente são condições relacionadas a loucura e a pobreza. A participação familiar está vinculada ao grau de vulnerabilidade dos usuários de serviços de saúde mental e reforçam há necessidade de investir em estratégias de protagonismo de usuários e familiares, criação de renda e ampliação de ações de arte e cultura, e outras formas de cuidado, nos projetos terapêuticos como a implementação de estratégias de conscientização e discussão sobre os processos de medicalização e medicamentalização da vida. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Serviços de saúde mental | pt_BR |
dc.subject | Perfil de saúde | pt_BR |
dc.subject | Participação do paciente | pt_BR |
dc.subject | Sistema Único de Saúde (Brasil) | pt_BR |
dc.title | Análise do perfil sociodemográfico, condições de saúde e protagonismo dos usuários dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) da região carbonífera | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGCSCol) |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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João André Rodrigues.pdf | Dissertação | 1,17 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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