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Título: Efeitos do uso isolado ou associado do plasma rico em plaquetas e ácido hialurônico no controle do processo inflamatório na lesão muscular traumática
Autor(es): Parrela, Luiz Fernando Silveira
Orientador(es): Silveira, Paulo Cesar Lock
Palavras-chave: Músculos – Ferimentos e lesões - Tratamento
Plasma rico em plaquetas
Ácido hialurônico
Inflamação
Estresse oxidativo
Descrição: Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC para obtenção do grau de Mestre em Ciências da Saúde.
Resumo: As lesões musculares apresentam grande importância pela sua alta prevalência e pelo seu impacto social e econômico levando ao afastamento do trabalho e dos esportes. A resposta inflamatória e as espécies reativas de oxigênio produzidas no processo de recuperação tecidual, caso não controladas em sua fase inicial, podem produzir um quadro de cronicidade com reparo tecidual inadequado e, consequente, comprometimento da força e função muscular. O plasma rico em plaquetas (PRP) obtido do sangue autólogo, é utilizado por conter uma concentração de plasma com grande quantidade de plaquetas que contém em seu interior os fatores de crescimento, fundamentais no processo de cicatrização e revascularização do tecido muscular. O ácido hialurônico (AH) atua como modulador de interações proteína- proteína, atividade enzimática e transporte de moléculas de sinalização e estabelece uma matriz extracelular competente para integração de sinais que direcionarão as células satélites musculares para sair da quiescência. O objetivo deste trabalho é de avaliar a ação do PRP pobre em leucócitos (PRP-PL) e do AH de baixo peso molecular (AH-BPM) e se a associação destes pode controlar o processo inflamatório inicial pós- lesão muscular induzida nos ratos. O desenho experimental foi traçado da seguinte forma: primeiramente, seis ratos foram submetidos à punção cardíaca para retirada de 7 mL de sangue para obtenção do PRP. Após essa etapa, foram utilizados 60 ratos Wistar machos divididos em cinco grupos de doze animais: grupo I- Sham; grupo II- Lesão Muscular (LM); grupo III- LM + PRP; grupo IV- LM + AH; grupo V- LM + PRP + AH. A lesão muscular foi induzida com o modelo animal de trauma por prensa no gastrocnêmio dos animais, produzido sob anestesia. No quinto dia foi realizada eutanásia por decapitação em guilhotina e dissecação do gastrocnêmio. Parâmetros histológicos avaliaram infiltrados inflamatórios e por RT-PCR foi avaliada a expressão gênica de CD11c e CD206, que são receptores expressos em macrófagos M1 e M2, respectivamente. Por ELISA foram avaliados os níveis proteicos de citocinas pró e anti-inflamatórias (TNF-α, TGF-β, IL-1β, IL-4, IL-6 e IL-10). Também foi avaliada por espectrofotômetro a produção de oxidantes, defesa antioxidante e danos oxidativos (NO, DCF, SOD, GSH, Carbonil e Sulfidrila). As análises mostraram que houve controle do processo inflamatório inicial sugerindo antecipação da fase regenerativa nos grupos de tratamento com destaque para o grupo tratado com PRP + AH. Neste grupo foi observado maior regulação dos parâmetros de estresse oxidativo e atenuação da resposta inflamatória ao dano tecidual com redução das citocinas pró- inflamatórias e aumento das anti-inflamatórias. Desta forma, conclui-se que a intervenção associada do PRP com AH representa maiores benefícios no tratamento da lesão muscular.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Dissertação
Data da publicação: 2023
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/10781
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