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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorAssunção, Viviane Kraieski de-
dc.contributor.authorPossamai, Daiane dos Santos-
dc.coverage.spatialUniversidade do Extremo Sul Catarinensept_BR
dc.date.accessioned2023-10-18T22:39:58Z-
dc.date.available2023-10-18T22:39:58Z-
dc.date.created2021-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/10489-
dc.descriptionDissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), como requisito parcial para obtenção do título de Mestra em Ciências Ambientais.pt_BR
dc.description.abstractAs problemáticas socioambientais encontradas na realidade agrária brasileira são produtos de um processo histórico de ofensiva capitalista sobre o campo. Neste cenário, as injustiças ambientais representam violações ao direito humano ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, e atingem principalmente os grupos mais vulneráveis, como aqueles afetados pelas desigualdades de classe, raça e gênero. É possível dizer, entretanto, que há resistência por parte desses grupos. Neste contexto, esta pesquisa teve como objetivo geral compreender se a construção da agroecologia é uma luta das mulheres pelo direito humano ao meio ambiente equilibrado, a partir dos núcleos da Rede Ecovida de Agroecologia no sul catarinense. Ademais, foram objetivos específicos: (1) Pesquisar as desigualdades de gênero e as injustiças ambientais no meio rural da região estudada; (2) Investigar quais as motivações para a busca pela agroecologia e se houve participação/protagonismo das agricultoras nesse processo; (3) Analisar o trabalho dos núcleos estudados na formação dos/as agricultores/as sobre gênero e feminismo e sobre questões ambientais; e (4) Entender como as agricultoras se sentem em relação à transição agroecológica, se percebem melhorias nas relações de gênero dentro da família e no grupo produtivo, bem como sua percepção sobre as injustiças ambientais que sofrem/sofreram no campo. Por meio da etnografia, buscou-se compreender como essas temáticas se desenrolam no sul catarinense. As técnicas etnográficas utilizadas foram as seguintes: entrevistas semiestruturadas individuais, observação participante e diário de campo. O método etnográfico pode ser desdobrado em cinco etapas: estranhamento, esquematização, desconstrução, comparação e, por fim, sistematização. Preliminarmente, buscou-se analisar a temática dos direitos humanos a partir de duas teorias distintas, com foco na realidade latino-americana. Em seguida, ganhou maior enfoque o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e as relações entre gênero, feminismos e meio ambiente. Sequencialmente, foi analisada a relação entre agricultura, injustiça ambiental e desigualdade de gênero, especialmente a partir das experiências das mulheres interlocutoras, inclusive no que se refere à transição agroecológica. Ademais, foram traçadas considerações sobre o conceito de agroecologia, a participação das mulheres nos espaços da Rede Ecovida de Agroecologia e a relação entre agroecologia e direitos. Por fim, concluiu-se que a construção da agroecologia se insere nas lutas das mulheres pelo direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Esse direito, no entanto, não se resume aos seres humanos, mas também pode estar relacionado aos direitos da natureza e dos animais.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectEcologia agrícolapt_BR
dc.subjectDireitos humanospt_BR
dc.subjectMulheres na agriculturapt_BR
dc.subjectMeio ambiente ecologicamente equilibradopt_BR
dc.subjectRede Ecovidapt_BR
dc.titleDireitos humanos e meio ambiente no campo: uma etnografia com agricultoras agroecológicas no sul catarinensept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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