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dc.contributor.advisorZugno, Alexandra-
dc.contributor.authorGodoi, Amanda Kunz de-
dc.date.accessioned2023-07-17T13:06:10Z-
dc.date.available2023-07-17T13:06:10Z-
dc.date.created2023-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/10165-
dc.descriptionDissertação de Mestrado apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde.pt_BR
dc.description.abstractA esquizofrenia é um transtorno mental crônico que afeta cerca de 1% da população mundial. A sua etiologia e fisiopatologia não são completamente conhecidas. Todavia, estudos apontam para a hipótese de alterações do neurodesenvolvimento, em que adversidades no início do segundo trimestre de gestação, como a exposição pré-natal ao álcool, podem levar à ativação de circuitos neurais patológicos durante o início da idade adulta, resultando no surgimento de sintomas da esquizofrenia. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a relação entre o binge alcóolico no período gestacional de ratas Wistar e o desenvolvimento de esquizofrenia na vida adulta da prole. Foram utilizadas 24 ratas Wistar para o acasalamento. As ratas gestantes foram divididas em dois grupos maternos: mães controle (MC) e mães álcool (MA). No 11º dia de gestação, ocorreu uma única administração de água ou álcool (25%) na dose de 3g/Kg via gavagem. Aos 60 dias de vida, a prole foi submetida ao modelo animal de esquizofrenia (induzido por cetamina - CET) e aos testes comportamentais de atividade locomotora, interação social e inibição por pré-pulso do reflexo de sobressalto. Posteriormente, a prole foi eutanasiada e suas estruturas cerebrais (hipocampo e estriado) foram dissecadas para avaliação dos níveis de dopamina e serotonina. Os resultados indicam que a cetamina reproduziu o modelo animal de esquizofrenia ao induzir hiperlocomoção dos machos e fêmeas e aumento de latência para a interação social das fêmeas. A hiperlocomoção foi persistente nas fêmeas filhotes do grupo álcool (FA) + CET. Os machos FA+CET tiveram redução do rearing. Na interação social, o binge alcóolico, associado ou não ao modelo de esquizofrenia, demonstrou aumento do tempo de contato social nas fêmeas (FA+SAL e FA+CET) e aumento do número de contato dos machos (FA+SAL). Ao avaliar o desempenho cognitivo, os machos do grupo FA+SAL demonstraram déficit de IPP comparado aos grupos cetamina dos filhotes do grupo controle (FC+CET) e álcool (FA+CET). Também foram observados níveis elevados de serotonina e dopamina no estriado dos machos e reduzidos de dopamina no estriado das fêmeas dos grupos FA+CET. Com este estudo pode-se concluir que os efeitos da exposição ao binge alcóolico no 11° dia de gestação foram persistentes na vida adulta da prole submetida ou não ao modelo animal de esquizofrenia induzido por cetamina.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectEsquizofreniapt_BR
dc.subjectBeber em binge – Efeito fisiológicopt_BR
dc.subjectÁlcool – Efeito fisiológicopt_BR
dc.subjectGrávidas – Uso de álcoolpt_BR
dc.subjectNeurotransmissorespt_BR
dc.titleA relação entre o binge alcóolico no período gestacional de ratas Wistar e o desenvolvimento de esquizofrenia na vida adulta da prolept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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